Bairros Inteligentes como Hubs de Tecnologia: bem vindo à Era da Internet das Coisas
Josué de Menezes quinta-feira, 17 de janeiro de 2019
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O conceito de Hubs Tecnológicos é a grande novidade que irá aquecer o mercado das startups.
Nesta nova linha, os recursos de fundos de investimentos e incentivos governamentais serão direcionados para universidades e instituições de ensino que estiverem alinhadas com políticas públicas que liguem interesses do público com a iniciativa privada.
Transformar ideias em produtos ditará o rumo dos investimentos. Foi-se o tempo de projetos acadêmicos que não tenham compromisso com resultados.
Esse conceito é a bandeira mestra do programa de tecnologia do atual governo federal.
Totalmente alinhada com esta política, a Puc Campinas fechou aliança com a Fibo, empresa de arquitetura de IOT. A motivação é facilitar o diálogo propositivo com a iniciativa privada, dentro do contexto da 4ª Revolução Industrial (assista ao vídeo abaixo para entender esses conceitos).
A startup Bairros Inteligentes também posiciona-se como um hub tecnológico, articulando conexões em torno dos principais eixos que possam tornar um bairro inteligente, dentre os quais: eficiência energética, mobilidade urbana, segurança, qualidade de vida, fortalecimento do comércio local, dentre outros.
Vídeo de lançamento da IOT Academy, projeto que tem como gestor a FIBO, empresa de Arquitetura de IOT
Com a nova visão dos hubs tecnológicos será possível colocar em prática experiências de bairros inteligentes que já existem pelo mundo.
Por este motivo o modelo de negócios da startup também contempla as áreas de urbanismo e arquitetura sustentável, seguindo alguns modelos focados na revitalização e qualificação de bairros.
Faz sentido trabalhar o conceito de Smarty Cities considerando os bairros como laboratórios, no entanto, é necessário focar em projetos pontuais", avalia Alexandre Bueno, gestor da IOT Academy.
O grande desafio está lançado: transformar conceitos em projetos reais aderentes ao mercado de forma pontual. A “arquitetura de IOT”, especialidade da IOT Academy, é a área que promove essa ponte, aproximando empresas, investidores, desenvolvedores, universidades, dentre outros players, sempre com foco em resultados efetivos.
Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) de olho neste cenário
A dinâmica dos projetos de internet das coisas também exige articular novas tecnologias exponenciais para criar serviços e produtos. Eis aí o grande desafio da Transformarão Digital de uma forma mais ampla.
Sob essa égide, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) mapeou o ecossistema de Campinas e região para promover estratégias de Transformação Digital.
A iniciativa visa criar modelos que possam impulsionar projetos ligados à 4ª Revolução Industrial, incluindo a indústra 4.0.
Quando falamos em internet das coisas nos referimos a sensores conectados entre si, transformando informações em conhecimento. Tudo isso faz sentido quando as aplicações facilitam a vida das pessoas e otimizam recursos.
Considerando que são nos bairros que a vida das pessoas acontece, integrando eixos de logística, saúde, segurança, qualidade de vida, dentre outros, eis aí uma grande oportunidade para desenvolver soluções neste contexto, respeitando-se a vocação de cada bairro.
No caso da Startup Bairros Inteligentes, abre-se janelas para projetos de outras startups relacionadas ao tema, como por exemplo, de otimização de recursos energéticos associados à mobilidade urbana e consumo consciente. Mas como isso se dá na prática?
À medida que kits de sensores possam ser disponibilizados nas residências e condomínios, os bairros inteligentes ganharão vida.
Com os sensores será possível validar do consumo de serviços, a exemplo de água, luz, internet, gás, dentre outros. Resultado: contas mais baratas, menos desperdício e mais eficiência.

Alexandre Bueno, gestor da IOT Academy
Nesse contexto entra em cena outro conceito muito importante: o Edge Computing que transfere o processamento das informações das núvens para a ponta, ampliando conexões e aplicações, levando-se em consideração a vocação de cada bairro para a aplicação de novas tecnologias.
" Na IOT Academy existe um projeto em pauta que tem como foco a medição da qualidade de ar relacionada à qualidade de vida e mobilidade urbana. Esse projeto pode ser um bom começo para trabalhar o conceito de Bairros Inteligentes", pontua Bueno.
Outra linha de projeto diz respeito aos sensores que promovam a redução das contas de água, luz, energia, saneamento, segurança, mobilidade, dentre outras. Bem vindo ao mundo da eficiência energética na prática.

Com Internet das Coisas os Bairros Inteligentes tendem a ganhar forma
Quanto mais densidade de usuários em um barro, com toda certeza os impactos na valorização imobiliária será consequência natural.
Até então a startup Bairros Inteligentes estava focada em criar redes de colaboração empresarial, com um aplicativo de fidelidade para fortalecer o comércio local.
No entanto, com o exemplo da IOT Academy, o projeto ganha uma nova dimensão com visão mais ampliada.
Ao propor um diáloco com sistemas de mobilidade urbana, segurança, energia, saúde e qualidade de vida, ampliam-se as possibilidades de transformar bairros em laboratórios a céu aberto para a modelagem de aplicações.
Projetos nessa linha já estão em curso de forma pontual e isolada. O próximo passo é contextualizá-los para construir o modelo de Bairros Inteligentes.
Incorporadoras já sinalizam interesse em integrar o time de parceiros neste projeto, beneficiando-se da nova lei de informática que garante maior segurança jurídica para investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento.
"A startup Bairros Inteligentes tem a vocação de tornar-se um hub de desenvolvimento de Smart Cities tendo como proposta de convergência entre vários conceitos: consumo consciente, eficiência energética, economia criativa, dentre outros benefícios associados à otimização de recursos", explica Josué de Menezes, gestor da startup..
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