Cain Velasquez, o antigo campeão dos pesos pesados do UFC, encontra-se diante de um período desafiador após ser condenado a cinco anos de prisão por tentativa de homicídio. Recentemente, o lutador foi transferido temporariamente para a prisão estadual de Wasco, localizada na Califórnia, onde será submetido a avaliações decisivas que determinarão o seu destino no sistema prisional.
Na sua estadia na prisão, Velasquez terá de enfrentar uma série de avaliações tanto físicas quanto psicológicas. O objetivo é avaliar o seu nível de risco para a sociedade, fator crucial para a sua alocação futura em estabelecimentos penitenciários como San Quentin ou Folsom. Essas instituições são reconhecidas por abrigar reclusos com perfis distintos, sendo San Quentin especialmente conhecida pelo seu rigoroso regime de segurança.
O caso envolvendo Cain Velasquez ganhou destaque em 2022, quando ele foi acusado de perseguir e disparar contra Harry Goularte, indivíduo acusado de abusar sexualmente do seu filho de quatro anos. A perseguição, que se estendeu por quase 20 quilômetros no condado de Santa Clara, resultou em ferimentos leves no padrasto de Goularte devido aos tiros disparados. Esse incidente gerou uma onda de apoio ao lutador no meio do MMA.
Após a sua prisão inicial, Cain permaneceu detido por nove meses antes de ser libertado sob fiança. Durante esse período, ele recebeu apoio de figuras proeminentes do UFC, como Dana White e Daniel Cormier. O caso não apenas trouxe atenção para a situação de Velasquez, mas também para o processo civil envolvendo Harry Goularte e seus familiares, acusados de conivência e omissão em relação ao abuso.
O futuro de Cain Velasquez está pendente de vários fatores, incluindo o seu comportamento na prisão e a sua participação em programas socioeducativos. Existe a perspectiva de que ele possa requerer liberdade condicional em março do próximo ano, mediante o uso de uma tornozeleira eletrônica. Enquanto isso, o processo civil envolvendo Harry Goularte e seus familiares está agendado para maio.