O Corinthians e o Palmeiras protagonizam a maior rivalidade do Estado de São Paulo e uma das mais intensas do futebol brasileiro. A expectativa era alta para o clássico, especialmente por se tratar de uma disputa por título. No entanto, a marcação do jogo em um horário pouco nobre evidenciou a falta de consideração pela importância do embate.
A interferência da Data Fifa colocou os gigantes paulistas em uma situação desfavorável, relegando o Dérbi a uma mera partida em uma quinta-feira à noite. Isso frustrou os torcedores que aguardavam ansiosamente pelo jogo durante a semana, após dias de trabalho.
Ainda que a torcida do Corinthians possa comemorar a vantagem de decidir em casa, surge a questão sobre a logística para a estreia no Brasileirão, apenas dois dias depois. Além disso, os jogadores, que retornam das seleções, enfrentam fadiga e pressão para disputar uma final tão importante em curto prazo.
Fica evidente que a Data Fifa, longe de ser uma oportunidade para prestigiar a Seleção Nacional, tem se tornado um obstáculo no calendário do futebol. Não apenas isso, mas a gestão caótica e o desempenho decepcionante da Seleção contribuem para o desânimo dos torcedores que contam os dias para o retorno do futebol estadual e nacional.
A falta de harmonia na programação dos jogos, a sobrecarga dos atletas e a priorização de interesses financeiros sobre o bem-estar dos envolvidos são aspectos que as entidades responsáveis pelo futebol precisam rever. A interferência da Data Fifa gera preocupações e transtornos que poderiam ser evitados com uma abordagem mais organizada e sensata.
Apesar da grandeza do Dérbi na final do Paulistão, a desorganização na marcação do jogo não passa desapercebida, evidenciando a falta de respeito com os times e os torcedores.