Jorge Sampaoli, o reconhecido treinador argentino, tomou a decisão de recusar a proposta para comandar o Santos. Após minuciosa análise que envolveu a observação de partidas e a avaliação do elenco, o técnico concluiu que não era o momento adequado para aceitar o convite do clube paulista.
Esta resolução foi tomada após uma longa reunião com sua equipe na última terça-feira, 15. Durante esse encontro, o staff discutiu diversos aspectos do Santos, como suas fragilidades e a escassez de tempo para implementar mudanças substanciais. Apesar da coletiva do CEO do clube, Pedro Martins, a decisão de Sampaoli não foi influenciada por esse fato.
A principal razão para a recusa de Sampaoli foi sua percepção das muitas deficiências estruturais no Santos que não poderiam ser resolvidas rapidamente. Dessa forma, o treinador considerou que, sem o tempo necessário para efetuar as mudanças requeridas, seria inviável atingir os resultados almejados. Ademais, Sampaoli não era a primeira opção da diretoria santista, que também avaliou profissionais como Tite e Dorival.
Jorge Sampaoli já tinha passado pelo Santos em 2019, quando esteve à frente da equipe em 64 partidas. Durante essa fase, o time obteve 35 vitórias, 14 empates e sofreu 15 derrotas. Sob seu comando, o Peixe alcançou a semifinal do Campeonato Paulista e foi vice-campeão do Campeonato Brasileiro. No entanto, essa experiência anterior possivelmente influenciou sua determinação de não retornar ao clube.
Dessa forma, com a recusa de Sampaoli, o Santos precisa procurar outras opções para ocupar o lugar deixado por Pedro Caixinha, demitido após a derrota para o Fluminense. A direção continuará em busca de um treinador que esteja preparado para enfrentar os desafios atuais do clube e capaz de trabalhar com o elenco atual.
