Max Verstappen chegou à Arábia Saudita sob intensos rumores de mercado que o apontam fora da equipe Red Bull ao final da temporada. Questionado durante a coletiva de imprensa, o piloto preferiu se manter discreto: 'Muitos falam sobre o meu futuro, menos eu. Eu apenas me concentro no meu trabalho e estou bastante tranquilo.'
O piloto holandês tem sido associado frequentemente à equipe Aston Martin, que, sob a gestão ambiciosa de Lawrence Stroll, busca construir uma equipe verdadeiramente competitiva, começando pela possível contratação do engenheiro mais renomado do grid, Adrian Newey.
O atual piloto da equipe de Silverstone, Fernando Alonso, também abordou os rumores: 'Não vejo Max como uma ameaça ao meu lugar: tenho contrato para o próximo ano. Quando se fala em sua potencial saída da Red Bull, os times mencionados são Mercedes, Aston Martin e Ferrari. Isso reflete o tipo de projeto que estamos construindo e o futuro que nossa equipe almeja.'
'Vou continuar pilotando enquanto me sentir rápido, competitivo e enquanto a equipe precisar de mim no volante. Mas meu contrato se estende bem além da minha carreira como piloto - permanecerei nesta equipe por muitos anos, mesmo em outras funções. Se isso resultar em um título mesmo quando eu não estiver mais dirigindo, ficarei extremamente orgulhoso do projeto', complementou.
'Receberia Max de braços abertos como companheiro, mas acredito que isso seja altamente improvável. Muito improvável', finalizou.
No entanto, segundo uma reportagem do jornal italiano La Gazzetta dello Sport, Max Verstappen já teria tomado a decisão de deixar a Red Bull rumo à Aston Martin. Entre os motivos estariam a presença de Adrian Newey, a parceria com os japoneses da Honda, o desejo de encarar um grande desafio em uma equipe sem histórico de títulos - e, é claro, um substancial montante financeiro.
Stroll teria garantido a contratação de Newey com uma oferta anual de 33 milhões de dólares. Para viabilizar a investida por Verstappen, outros investidores com recursos praticamente ilimitados estariam envolvidos.
Dentre eles, destaca-se o fundo soberano da Arábia Saudita, o PIF (Public Investment Fund), que estaria próximo de adquirir a totalidade da equipe Aston Martin F1, atualmente sob comando de Lawrence Stroll. O fundo, liderado pelo príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, já possui 20% das ações da Aston Martin Lagonda, além de ser o principal patrocinador da equipe por meio da gigante petrolífera Aramco.
Este mesmo fundo foi responsável pela contratação de Cristiano Ronaldo pelo Al Nassr, pela criação da liga LIV Golf e tem planos ainda mais ambiciosos, como a realização de um torneio Master 1000 de tênis.
Desde que se tornou sede do GP da Arábia Saudita em 2021, o país tem ampliado sua presença na Fórmula 1, visando agora a conquista de um título mundial de construtores e pilotos com uma equipe própria. Ter Max Verstappen no volante seria o primeiro passo nessa trajetória promissora.