No dia em que celebrou seu 38º aniversário, Novak Djokovic conquistou uma vitória consistente por 6/4 e 6/4 sobre o italiano Matteo Arnaldi, assegurando sua presença na semifinal do ATP 250 de Genebra. Número 6 do mundo, o tenista sérvio utilizou a data especial para uma revanche contra o mesmo adversário que o eliminou no Masters 1000 de Madri, em maio.
Além do triunfo em quadra, Djokovic foi surpreendido ao final da partida com um bolo de aniversário, oferecido pela organização do torneio, e em um gesto simbólico, o sérvio compartilhou um pedaço com o público presente, esbanjando sorrisos.
Com essa vitória na quinta-feira (22), Djokovic atinge sua 78ª semifinal em torneios ATP 250, mantendo viva a busca por seu 100º título na carreira profissional, uma marca histórica que poderá ser alcançada ainda esta semana. Se avançar para a final, será a 143ª final disputada pelo multicampeão no circuito da ATP.
O próximo desafio de Djokovic será contra o vencedor do confronto entre o australiano Alexei Popyrin (25º do ranking) e o britânico Cameron Norrie (atual 90º e ex-top 10). Convidado pela organização para jogar o torneio suíço, o sérvio repete sua campanha de 2024, quando também chegou à semifinal em Genebra.
No primeiro set, Djokovic, aos 38 anos, demonstrou precisão, garantindo uma quebra de serviço crucial contra Arnaldi no terceiro game, que foi o suficiente para obter vantagem e fechar a parcial em 6/4, administrando o placar com segurança.
O início do segundo set manteve a disputa equilibrada entre os jogadores. Arnaldi conseguiu converter um break-point para abrir 3/1, e mesmo com Djokovic mostrando sinais de irritação ao atirar a raquete no chão, seguiu em quadra sem necessidade de atendimento médico, mantendo-se focado.
O sérvio retomou o controle do jogo, sustentando os ralis do fundo de quadra, elevando sua concentração e aproveitando os erros do italiano para devolver a quebra e conquistar cinco games consecutivos, fechando a partida em sets diretos.
Nos números finais, Arnaldi registrou mais bolas vencedoras (21 a 16), porém cometeu mais erros não forçados (25 a 23), fatores que contribuíram para a virada de Djokovic.