No último domingo, o Santos enfrentou o Bahia na Vila Belmiro pela segunda rodada do Brasileirão. O Bahia saiu na frente com um gol de Erik, entretanto, o Santos virou o jogo com gols de Thaciano e Pituca. No entanto, nos minutos finais, Luciano Juba marcou um belo gol, garantindo o empate em 2 a 2.
A torcida do Santos demonstrou insatisfação com o resultado e a pressão sobre o treinador Pedro Caixinha atingiu seu ápice. Durante a partida, o treinador foi alvo de xingamentos e vaias, e comentou posteriormente sobre a reação dos torcedores.
"A torcida sempre possui soberania, seja para apoiar e compreender a situação do clube, ou para vaiar. Prefiro ser vaiado do que meus jogadores. Essa pressão não me impede de tomar decisões nas quais acredito, desde o primeiro até o último dia", afirmou Caixinha.
Mesmo diante do ambiente desafiador, o treinador demonstrou confiança para o restante do campeonato e elogiou a performance da equipe no empate. "Sempre buscam culpados, mas estou presente em todos os momentos. Cabe a mim defender nossos jogadores, para que possam responder em campo. Embora não tenhamos vencido, nossa atitude em campo indica que seremos fortes neste Brasileirão", disse ele.
Caixinha também minimizou a pressão proveniente das redes sociais e enfatizou sua dedicação à preparação da equipe. "Não utilizo redes sociais. Foco na análise do jogo anterior e na preparação para os próximos desafios. Hoje, vimos uma equipe com o comportamento que treinamos diariamente", acrescentou.
O Santos retorna aos gramados no próximo domingo, 13, para enfrentar o Fluminense no Maracanã, às 19h30. O treinador chega sob pressão, porém, poderá contar com o retorno de Neymar para a partida.