Por cidades inteligentes e sustentáveis
Josué de Menezes sábado, 23 de março de 2019
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Engano pensar que o "Plano Estratégico de Transformação Digital" é uma ferramenta que só faça sentido aos grandes centros urbanos interessados em tornarem-se cidades inteligentes.
O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), finaciou o "Plano Estratégico de Transformação Digital de Campinas", cidade que, segundo a visão dos analistas do BID, reúne as características para tornar-se modelo nacional em políticas públicas de Cidades Inteligentes, valendo-se das novas tecnologias de IoT (Internet das Coisas).
Pasme, o maior desafio para implantar projetos de cidades inteligentes não é tecnológico.
Ativar o ecossistema local para desenhar políticas públicas e colocar em prática estratégias para implantar soluções de Cidades Inteligentes exige muitas articulações, principalmente para consolidar marcos legais e homologações.
Isso explica por que o maior desafio é cultural.
O conceito de Aceleradora 4.0 está relacionado à criação de ambientes de inovação para recepcionar soluções tecnológicas e de impacto social. A visão é encurtar caminhos para implantar projetos de tecnologias exponenciais para melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Plano de Transformação Digital
Quando falamos de um plano de transformação digital nos referimos principalmente a uma mudança cultural que deve ser incentivada por gestores públicos, legisladores, educadores e empresários antenados com o futuro do município.
O alinhamento das vocações econômicas locais com o desenho de cenários futuros são essenciais para traçar um plano municipal capaz de atrair investimentos, tanto para novas tecnologias, quanto em programas educacionais de impacto social relacionados à economia criativa e economia colaborativa.
Esse é o ponto essencial: conectar leis de incentivo, fundos de investimentos e recursos tendo como cenário o futuro das cidades.
Com a nova regulamentação da lei de informática é possível buscar recursos de empresas que precisam investir em Pesquisa & Desenvolvimento (P&D).
Com um plano de Transformação Digital em mãos é possível viabilizar projetos de maior envergadura para os municípios garantindo continuidade de forma orgânica, contando com o engajamento da comunidade local.
Para os municipios menores essa proposta é mais viável, considerando a menor complexidade da máquina pública. Eis aí uma boa oportunidade para municípios de até 600 mil habitantes que tenham gestores públicos visionários e interessados em pavimentar o caminho rumo aos Mercados do Futuro.
A "Indústria de Nuvem Digital" é um novo conceito que merece entendimento, mesmo por que, esse tema tem a ver com o futuro da Nova Economia (Economia Digital). "É necessário nivelar o conhecimento de como funciona a infraestrutura de Data Centers para promover uma capacitação envolvendo gestores públicos, empresários, profissionais da Área de TI e a população", explica Wilson Laia, executivo da IDCA – International Data Center Authority no Brasil, maior empresa de Data Center do mundo.
Metodologia Mercados do Futuro
Com essa visão, a Rede Mercados do Futuro apresenta a metodologia, ferramentas e estratégias que alia Jornalismo Digital com Futures Thinking.
O foco é viabilizar "aceleradoras municipais", ambientes que promovam e acelerem articulações locais e regionais, além de atrair iniciativas de startups aderentes às vocações econômicas locais. Isso é ativar redes de inovação.
A lógica é simples: criar ambientes de experiências para que as cidades tenham os seus "Living Labs", acolhendo projetos inovadores.
A essência é conectar ideias, pessoas e recursos para gerar oportunidades profissionais de geração de renda e trabalho com uma visão de futuro valendo-se do conceito de comunidades de aprendizagem e cultura maker ou hands on.
Startup Agro Content busca cidades com vocação agrícola para serem centros de excelência no ramo, transformando-se em laboratórios vivos de educação e treinamento
Dentro da visão de transformação digital das cidades, uma das possibilidades interessantes é aproximar startups com grandes chances de aporte de recursos de empresas de grande porte.
Este é o caso da Startup Agro Content que apresenta soluções que podem transformar a história da cidade que acolher o projeto como um laboratório, independente do seu porte.
Obviamente, o município, para recepcionar esse projeto, deve ter forte vocação agrícola.
Outro exemplo de oportunidade é o projeto "Futuro no Presente", marca que tem a chancela pela Adobe, maior empresa mundial de efeitos visuais.
A proposta é formar alunos em uma das áreas mais estratégicas da Nova Economia: efeitos visuais, animação e games.
Atualmente o profissional de designer dialoga com todos os negócios, desde games até agricultura, turismo, esporte, medicina, enfim, tudo.
"Todas as profissões, produtos e serviços vão precisar se reinventar. O designer gráfico é o profissional responsável em dar forma para os projetos, criar movimentos e interatividade, transformando ideias em algo tangível", explica Leandro Bucatte, CEO da Gracom no Estado de São Paulo, franquia oficial Adobe.
Laboratórios de Efeitos Visuais
Com a presença de um laboratório de efeitos visuais, uma cidade potencializa a visão dos gestores públicos, ligando os seus jovens com o mercado de trabalho local.
"Criamos um plano de parceria público para promover a capacitação dos professores. A contrapartida é implementar o Hub de Cultura Digital como ferramenta de gestão público privada", anuncia Bucatte.
A Rede Mercados do Futuro, ao implementar o hub de cultura digital (site de gestão), potencializa essas conexões, facilitando o diálogo com as indústrias locais e startups, tendo o município signatário como aliado e parceiro do movimento para impulsionar a marca da cidade aproveitando das suas singularidades.
Estas são pontes que todo gestor público terá que tecer para atrair investimentos para o seu município.
"Temos ferramentas para desenhar cenários de planejamento urbano, situando a marca da cidade no contexto das tendências. Ligamos as cidades com grandes centros de pesquisas e startups, além de oferecer as ferramentas de tração de investimentos de forma ágil e prática", explica Josué de Menezes, idealizador da Aceleradora 4.0 - Hub de Cultura Digital.
De forma simples e objetiva, por exemplo, uma pequena cidade do interior, ligada à agricultura, pode transformar-se em um polo de desenvolvimento de Realidade Virtual com foco em educação agro. Dentro deste nicho existem muitas especializações.
Este projeto está "incubado" na aceleradora 4.0 da Rede Mercados do Futuro. "Estamos buscando a parceria de com algum município com interesse em ser protagonista na Nova Economia, abrigando um plano de transformação digital com essas ferramentas que dispomos", avisa Bucatte.
Nesse modelo entra em cena as Parcerias Público Privadas (PPPs).

A Gracom Campinas, em parceria com a Rede Mercados do Futuro, está modelando os projetos do Hub de Cultura Digital, colocando em prática uma agenda de oficinas, workshops e palestras.
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