Smart Campus ativam PPPs: fundos de investimentos de olho neste cenário

Considerando que as universidades irão irradiar tecnologias em nichos de especialização como agronegócio, saúde, indústria, segurança, mobilidade urbana, dentre outros, a proposta da Rede Mercados do Futuro também é garantir que os Smart Campus dialoguem com as prefeituras e empresas, tendo as Parcerias Públicos Privados (PPPs) como elemento essencial para colocar as novas tecnologias em prática.

Segurança Jurídica é a chave para que os projetos que envolvam tecnologias disruptivas sejam colocados em prática nas cidades

"Para levar tanta inovação para as cidades é necessário segurança jurídica. São muitos os marcos regulatórios e ferramentas de fomento de investimentos para serem alinhados", explica Luiz Fernando Couto de Barros, especialista em segurança jurídica e modelagem de Parcerias Público Privadas.

Fundos de investimentos e auditores independentes também se fazem presentes neste contexto

Os benefícios fiscais da Lei de Informática são aplicados na redução do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado). Os auditores independentes são responsáveis por consolidar os pareceres conclusivos apresentados anualmente pelas empresas beneficiárias da Lei de Informática, que tenham faturamento incentivado anual igual ou superior a 10 milhões de reais.

Unir as pontas de projetos de startups, empresas, universidades e cidades é a missão da Rede Mercados do Futuro e da Supercity.

Juntas, elas formam o ecossistema Sociedade de Dados, um advento de transformação social, ambiental e econômico capaz de conduzir o Brasil ao patamar tão sonhado de gigante mundial, por meio da colaboração de seus atores e fazendo uso das tecnologias digitais como ferramenta e meio para o alcance deste futuro tão preconizado por todas as gerações passadas.

Esta visão faz sentido considerando que a Internet das Coisas, a Inteligência Artificial e a Computação em Nuvem criam espaços ciber-físico-sociais integrados, que oportunizam a atuação dos atores em laboratórios vivos, consolidando projetos, práticas, ações e negócios como nunca antes na história da humanidade.

As contrapartidas sociais e ambientais passam a integrar o escopo de todas as articulações e a potencializar a capacidade colaborativa em detrimento do interesse individual. 

Desta forma, o ciclo de redes de colaboração se estabelece de forma orgânica e os Smart Campus se transformam em Hubs de inovação para solucionar desafios que vão mudar o formato das novas sociedades baseadas em dados, seja na infraestrutura de suas cidades, na atuação produtiva do campo e nas novas profissões, se relacionando com tecnologias disruptivas baseadas em robótica, eficiência energética, mobilidade urbana, e diversas áreas ainda em processo de gestação na estufa das sociedades digitais.
A Transformação Digital muda tudo. O futuro já começou.